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º O vazio dos olhos soam como o não da rejeição;
º A certeza nas palavras foge como areia dentre os dedos;
º A indiferença do olhar se percebe amargo como o pior dos beijos;
º A falta de credulidade rasga como o mais profundo corte;
º O beijo negado fere como a mentira acreditada;
º O sorriso falso flagela como a pior das surras…
Enfim, o pensamento é confuso e não-esperto como aquele que bate e faz vivermos…
* nunca é demais lembrarmos de que muitas vezes uma lágrima é mais sincera do que um sorriso.
Tudo me cansa.
O sorriso de satisfação dos que se contentam com pouco; o olhar duvidoso dos que acham; o corredor que a cada dia parece mais comprido; as palavras ditas pela boca e desmentidas pelos olhos…
O vento que bagunça meu cabelo já bagunçado; os sons que somos obrigados a ouvir como pagamento por termos o sentido da audição; a indiferença que em um mesmo dia parece se portar como o sol: presente durante uma parte dele e escondido em outra…
A rotina de acordar, viver e dormir; o chão encarpetado de flores amarelas de uma praça qualquer…
Tudo me cansa.
A felicidade alheia em tempos medíocres; o otimismo que muitas vezes parte de mim; o líquido que evapora do copo sem ao menos eu tê-lo tocado; o perfume sentido todas as manhãs exalando do pescoço errado…
A falta de ânimo que a cada dia que passa se torna inerente ao meu corpo; o aprendizado com os erros; as risadas forçadas e o esforço em vão…
Tudo me cansa.
R. O.