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º O vazio dos olhos soam como o não da rejeição;

º A certeza nas palavras foge como areia dentre os dedos;

º A indiferença do olhar se percebe amargo como o pior dos beijos;

º A falta de credulidade rasga como o mais profundo corte;

º O beijo negado fere como a mentira acreditada;

º O sorriso falso flagela como a pior das surras…

Enfim, o pensamento é confuso e não-esperto como aquele que bate e faz vivermos…

* nunca é demais lembrarmos de que muitas vezes uma lágrima é mais sincera do que um sorriso.

Tudo me cansa.

O sorriso de satisfação dos que se contentam com pouco; o olhar duvidoso dos que acham; o corredor que a cada dia parece mais comprido; as palavras ditas pela boca e desmentidas pelos olhos…

O vento que bagunça meu cabelo já bagunçado; os sons que somos obrigados a ouvir como pagamento por termos o sentido da audição; a indiferença que em um mesmo dia parece se portar como o sol: presente durante uma parte dele e escondido em outra…

A rotina de acordar, viver e dormir; o chão encarpetado de flores amarelas de uma praça qualquer…

Tudo me cansa.

A felicidade alheia em tempos medíocres; o otimismo que muitas vezes parte de mim; o líquido que evapora do copo sem ao menos eu tê-lo tocado; o perfume sentido todas as manhãs exalando do pescoço errado…

A falta de ânimo que a cada dia que passa se torna inerente ao meu corpo; o aprendizado com os erros; as risadas forçadas e o esforço em vão…

Tudo me cansa.

R. O.

Se me pedires uma flor, terás,

Se me pedires carinho, farei,

Se me pedires complacência, entenderei,

Se me pedires amor, amarei;

Se me pedires beijos, sorrirei.


A ti daria forma aos teus sonhos, e desejo à tua vontade,

A ti não negaria uma gota do mar, uma estrela do céu… ou se preferires

parte de uma mesma metade.

Como vistes, és meu mais valioso problema,

És minha droga, és minha cura…

A ti não peço nada, apenas que não apague o brilho nos olhos… neles me apóio quando se faz presente a amargura.

Melquíades, poeteiro de busão.

Olanda

"Literatura é a imortalidade da fala." (August Schlegel)

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Editorial

Crenças, cada qual desenvolve as suas ao decorrer do tempo. Desenvolvi as minhas e são nelas que me apego para (sobre)viver. De achismos o mundo está repleto, mas de argumentos, carece. Com o único e exclusivo interesse de servir como um refúgio para pensamentos soltos traduzidos em palavras o blog fora criado. Mudar o mundo?! acho improvável. Mudar a visão de mundo das pessoas?! acho necessário.

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