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chega ele aos berros:
__ Correis!!! Deram forma à mentira!!! Agora verás que forma tem aquele que mente!!
passa apressado e a trombar nos calcanhares, clama à toda a gente:
__Correis!!! A subjetividade és passado!! Forma deram à mentira!! Não à toa pareço alarmado!!
toda gente corre depressa para vires tal fato.
__Parece falsa, minha verdade?! Seguir-me-ei de onde venho e lhe darei a oportunidade! Não falo à toa do que é certo ou errado… Para que entendas, ficarei calado…
não se sabe o que sucede. passa um louco, diz frases e as repete. o povo corre sem saber o que temer, até que grita o homem para que todos possam entender:
__Mandei que corram, falei de mentiras e subjetividade, mas confesso que assim como vós, não cabe a mim saber a verdade… Ouvi coisas das quais me fizeram crer que o povo és culpado, mas sei o que vi… E não falo em respaldo!! Assim como aquele que manda sem ser questionado, coube a mim sair às pressas, alarmado contar à toda gente sobre o que vi! O dia era noite, o claro dera lugar ao breu… O sol se opôs à lua e ali no meio, via EU!!! Olhava lá e cá e a noite se fazia presente. Como era possível o sol figurar, ali, em minha frente?!? Eis o ponto: não era filme, história nem conto. Verdade!!! Não era traçado de livro… Aquilo deixara de ser subjetivo!!!
…
__Confesso que não acreditaria no que digo se de ti ouvisse… Mas não és tu quem fala e sim meus olhos que à sua maneira me disse!!
__Parece loucura, eu sei…
__Mas mesmo assim os direi!!!
__Fujeis para o mais longe que puderes, pois assim que entenderem, agradecer será um de teus deveres.
e naquele momento em que todos diziam “és louco!!”, o sol beijou o horizonte e a surpresa não foi de poucos.
“seria possível?!”, berrava toda gente.
“eu os avisei…”, sentenciava latente…
a noite não era problema pr´aquele sol, que iluminava o escuro e ofuscava o imenso farol.
no auge daquele emaranhado se faz valer um homem, de cara mal-amado e cara sem amor. grita sobre todos com a estampa “diretor”:
__Corta!! Todos além-porta!
__Vais embora, que é hora.
__Retomemos amanhã, sem demora!
_Adeus, boa partida. Sumires hoje, dessa vida. Retomais a tua, com casa, amores e responsabilidade…
esqueceis esse ensaio sobre a subjetividade…
R. Olanda