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Há inúmeras ironia-do-governoformas de começar esse post. Uma delas é perguntando o que tu faz com 3 dólares e 95 cents em um mês? Não muita coisa, certo? Provavelmente  sim, mas para quem leu a Folha de S. Paulo dessa segunda-feira, esses quase quatro dólares mensais já podem ter utilidade.

Caros poucos e selecionados leitores (cerca de 10 por dia 😐 ), pode parecer piada de quem vos escreve, mas é a mais pura verdade. Não deveríamos nos surpreender com a chamada “mercantilização de tudo”, mas o que impressiona é a cara de pau de certas instituições e afins.

Voltando para os 3 dólares e 95 cents, através de um site (que me recuso a citar o endereço) é possível pagar uma mensalidade para que tu, pessoa católica, tenha o Pai Nosso rezado todos os dias por outra pessoa!!! Acredita?!?!?!

Nem eu!! Mas é verdade.

E não pára (dane-se a reforma ortográfica) por aí. Entre outras opções, tu pode escolher “rezar pela paz mundial” ou então pagar para que suas orações sejam feitas e lidas em voz alta…

Meu, percebe a facilidade?! Tu paga pra alguém fazer isso por ti!!

Putz, tô tão cansadão hoje (deitado na cama)… Ainda bem que alguém vai rezar pra mim…

Claro que vai!!! Tu pagou!!!

aiai… é de lascar o cano (vide Thais)…

Bom, achei por bem encerrar esse post antes de dar minha singela opinião. Já já vão começar a cobrar para que tu possa ter um encontrozinho com deus, mas pouco tempo né… sabe como é… a cobrança provavelmente será feita por hora ou algo do tipo…

É como enterrar um falecido trajado com um terno alugado, manja?!

teoriaSempre ouvi dizer que tudo que sobe, um dia desce. é uma teoria legal. legal e real né… que o diga o padre dos balões…

Loucura e religião à parte, prefiro a outra teoria. aquela menos popular, menos ouvida por aí. aquela que diz que tudo que vai, volta. também é bem legal e no meu caso mais “prazerosa” ainda.

Digo isso porque não é como perder algo que tu terá de volta. é mais do que isso. ultrapassa a fronteira do palpável, do material… é mais subjetivo do que real, porém mais compreensível.

Tentando ilustrar, é algo como:

º eu tinha… daí perdi… daí tive de novo e jurei não perder mais… daí falhei e perdi outra vez… achei que era definitivo, mas estou tendo a oportunidade de ter novamente! o problema é que junto com essa oportunidade vem também a chance de mais uma vez perder… é cansativo, mas necessário.

não quero deixar de ter, nunca quis, mas a comodidade da situação impôs tanto as “idas” quanto as “vindas”…

ganhar…perder…ir…vir… só me resta saber o quê.

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Era um dia de sol:

__Tá garoando.

__Jamais!

__ Tá sim.

__ Magina, não tá não.

__ Olha pra uma parte preta que você percebe… ali na janela!!

__ Eu só vejo a janela!!

__ Não, você só quer ver a janela…

(silêncio)

__ Ah ta ta ta… entrei na brisa, saquei!!

__ Entrou na sintonia?!

__ Aham. é tá garoando…

viu ?!

Conversar com um homem enquanto ele assiste ao futebol é sacanagem. Sacanagem e perda de tempo. Além de se estressar, tu, mulher, não terá a resposta que espera. A dica que fica é a de conversar com um homem que esteja assistindo ao futebol, somente sobre futebol. Quer dizer… Melhor NÃO!!!

Desculpe meu machismo nessa área, mas não há nada mais chato do que mulher falando de futebol sem a mínima noção de impedimento ou da carreira de determinado jogador.

Mas a questão aqui não é meter o pau nas mulheres e sim relatar pura e recente experiência para provar que se o assunto não é futebol, na hora do futebol, nós não prestamos atenção mesmo:

O cenário é uma sala com três homens e três mulheres assistindo a derrota do Palmeiras na libertadores. Enquanto os homens xingam o FDP do juiz e alguns jogadores FDP´s responsáveis pelo vexame em pleno Parque Antártica, as mulheres falam de outras coisas. As palavras ditas por elas soam como:

__Blá, blá, blá, blá, cabelo, blá, blá, blá blá, blá, blá blá, blá, blá blá, blá, blá blá, blá, blá blá, blá, blá…

E o jogo prossegue, assim como a conversa. Ao final do primeiro tempo, com uma derrota parcial de 1 x 0, foi como se um botão tivesse sido acionado e comecei a reconhecer o dialeto dito por uma delas com a seguinte frase:

__ Acho que eu sou a única pessoa que têm os cabelos de baixo melhores que os de cima!!

Hããããã?!?!?!

Assustou!? Eu também!!

Tentei entender o contexto, mas não parecia fazer sentido entre mulheres de 28, 35 e 17 anos. Chocado com o que ouvia, tentei disfarçar e comentar a péssima partida do verdão, mas era em vão. Mesmo que falasse de futebol, prestava atenção mesmo é no papo do “cabelo de baixo”, mas não por sacanagem e sim por curiosidade mesmo. A conversa seguia e as outras mulheres comentavam cada qual seus respectivos “cabelos de baixo”!!

Ali!!! Na sala!!!

Até que o susto foi completo quando ouvi algo como:

__ É sim. Meu cabelo de baixo é melhor do que o de cima. Quer ver?! Vou te mostrar…

Mais uma vez parecia não acreditar no que ouvia!! Só faltava essa!! Em meio a um jogo dificílimo, as mulheres se preocupando com seus “cabelos de baixo”. Vidrei meus olhos na direção da tevê enquanto algo parecia ser exposto seguido de:

__ Hummm… é verdade… Nossa, que estranho!!

Estranho meeeeeesmo!! O choque aumentava junto com a curiosidade até que me virei pensando “seja o que deus quiser!!”

Daí eu vi…

 O “cabelo de baixo” a que se referiam eram aqueles cabelinhos localizados na nuca, ou seja, “de baixo” do próprio cabelo… O choque foi maior ainda!!!

Daí cheguei à duas conclusões extremamente reais:

1 — Homens realmente só pensam naquilo e 2 — Se o Palmeiras não melhorasse, perderia…

Resultado: Derrota por 3 x 1 com ou sem cabelos de baixo…

 

(*) shit happens (*)

Acordei e olhei sobre o corpo e mais uma vez, o dia amanheceu, o sol subiu e pareceu emplogar meu “amigo” que parecia ter ouvido o despertador antes de mim, já que antes também, estava de pé.

As dificuldades começam ao se levantar e ir ao banheiro esvaziar o tanque que abriga litros de cerveja e outros líquidos. Minutos são perdidos na tentativa de acertar o alvo sem “lavar” chão, vaso sanitário, pia, paredes…enfim.

Muita briga depois o “ferro” parece mais forjado do que nunca e a dificuldade agora fica por conta da calça jeans… Colocar, ajeitar e fechar o botão, beleza… Mas eo zíper?!?! todo cuidado é tomado e depois de escolher o lado — o que na maioria das vezes acontece naturalmente — é hora de sair de casa.

Para os que usam camisas largas, ternos, paletós ou afins, é mais fácil camuflar o volume que independe do tamanho discutido pelas mulheres. Nesses casos, tamanho, definitivamente é documento e documento flagrante, já que não é normal andar por aí com “algo” indicando a direção a ser seguida!!

Chega a hora de pegar o ônibus. Se está vazio, alívio!! Se está cheio, desespero!! Viajar minutos de pé em meio a outras pessoas e fazê-lo sem constrangir terceiros é uma tarefa para poucos.

Pulado o desespero da viagem de ônibus a preocupação agora é caminhar sem ser notado. Nesse caso vale todas as estratégias como, por exemplo, correr, colocar a mochila/mala na frente do colo enquanto anda, enconstar e colocar um dos pés na parede ou até mesmo encurvar o corpo para frente e andar meio corcunda…

Enfim, nem sempre dizer que “a coisa tá de pé” é sinal de sossego ou despreocupação. E o pior: ouvir as mulheres dizerem que é “muito mais fácil ter um pinto, já que vocês podem mijar de pé”.

Aham, é sim, viu!!

Faz o seguinte: Muitas vezes sem motivo algum endureça seu dedo médio por mais ou menos 15 minutos e tente manter sua rotina sem distrair as outras pessoas e a você mesma.

Isso mesmo, vâmo lá!!

Abaixe os outros 4 dedos da mão (desde que você os tenha) e deixe o dedo médio ereto.

Estranho né… quer ver piorar?! Amarre um saquinho nele com duas azeitonas dentro e desfile por aí…

Não, não é nojento… é a natureza mesmo…

 

shit happens

Ônibus é engraçado. Primeiro porque não aceita plural:

__ Cara, ontem perdi três ônibuses!!

Ônibus substituem seis carros no tamanho e mais de dez no transporte de pessoas e na maioria dos casos é cenário único para fatos do dia-a-dia. Em uma viagem de aproximadamente 40 minutos é possível saber quem foi votado no Big Broxa Brasil, saber o resultado dos jogos de futebol da noite anterior e não menos importante, saber a razão  da diarréia do joãozinho que segundo a amiga da mãe dele:

__Passou a noite toda nu banhero. Inté parecia qui tava mijano pela bunda…

Preocupante… (mais do que a China)

Outra peculiaridade do ônibus são os assentos. Comece a reparar que todos que entram, depois de pagarem a passagem procuram um banco que esteja vazio. Até mesmo filas são formadas no corredor até o “cabeça da fila” se decidir em que banco irá repousar seu traseiro. Quando é obrigado a sentar ao lado de outra pessoa pede licença tão baixo que mal profere a palavra inteira:

__ cença…

Eis que um olhar pedinte e um gesto com a cabeça são suficientes para a pessoa ceder-lhe o lugar ao seu lado.

A zica toda acontece quando tu pega o ônibus vazio, escolhe o local que vai sentar — provavelmente mais perto da porta, porque “se lota, é mais fácil de descer, né?!” — e enquanto o ônibus anda, alguns passageiros sobem e tu já começa a “escolher” quem deve se sentar ao teu lado.

Desencana de encontrar o(a) homem/mulher da sua vida no ônibus, viu. Ainda mais sentado(a) ao teu lado. O mais provável é dividir o assento com uma senhora gorda e suada vestindo uma blusinha regata (4, 6 ou 8 nºs menores) deixando de lado o quilo de banha abrigado pelos enormes braços chacoalhantes…

Longe de ser preconceituoso — e irônico — e hipócrita — — deixo para outro capítulo os vários odores encontrados num mesmo ônibus, as manias de pobres com acessibilidade a celulares e câmeras tec pix parceladas em 36x e cobradores xavequeiros…

Bom, é isso!! Deixa eu ir lá, senão perco meu ônibus… e sabe como é né… não assisti ao Big Broxa Brasil ontem porque estava escrevendo esse texto… preciso saber quem foi votado!

Fui!

Cara, numa brisa forte pensando em algo para fotografar senti um súbito medo da China. O país é grande, tem aproximadamente 9.572.909 km², mas meu medo não é pelo tamanho da China e sim pelo o que há nela. Os chineses podem acabar com qualquer coisa porque no caso deles quantidade nada tem a perder para qualidade. Os chineses são famosos por venderem produtos piratas ou genéricos, como queiram, ou vai me dizer que tu nunca comprou algo “made in china”, nem que tenha sido pra calar a boca daquele seu priminho chato que sua tia já cansou de dar broncas?!

Pois bem. É aí que se concentra meu medo!! A china deve ser um dos países que mais produz coisas. A China é o país que mais abriga seres humanos, o que consequentemente faz com que a China — e os chineses — sejam os maiores consumidores do mundo, já que quantidade é com eles mesmos. O próximo passo é os chineses fabricarem produtos para eles mesmos — e somente eles — consumirem. Não precisarão de mais ninguém e serão auto-suficientes. Vale lembrar que já construíram até mesmo uma puta muralha para — me perdoem os professores de história — se separarem do “resto”, tendo em vista que esse “resto” é o mundo todo…

Preocupante…

Já parou pra pensar na organização da chineizada?! OK que São Paulo não é exemplo disso, mas com pouco mais de 18 milhões de habitantes por aqui, vivemos num caos… Como organizar e administrar bilhões deles?!

Por tudo isso e outras coisas digo que tenho medo da China.

Só queria me lembrar da bendita foto que me levou a temer os feiosinhos…

Olanda

"Literatura é a imortalidade da fala." (August Schlegel)

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Crenças, cada qual desenvolve as suas ao decorrer do tempo. Desenvolvi as minhas e são nelas que me apego para (sobre)viver. De achismos o mundo está repleto, mas de argumentos, carece. Com o único e exclusivo interesse de servir como um refúgio para pensamentos soltos traduzidos em palavras o blog fora criado. Mudar o mundo?! acho improvável. Mudar a visão de mundo das pessoas?! acho necessário.

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